De A a Z para a Música na Educação

De A a Z para a Música na Educação... por Luís Tinoco

Luís Tinoco

Luís Tinoco [n.1969, Lisboa] formou-se em composição na Escola Superior de Música de Lisboa. Mais tarde, no Reino Unido, fez um Mestrado em Composição na Royal Academy of Music e doutorou-se pela Universidade de York. Combina a sua atividade de compositor com o ensino, exercendo funções docentes na ESML.

Enquanto programador e divulgador musical, destaca-se a sua colaboração com a Antena 2 da RTP como autor e produtor de programas radiofónicos e como diretor artístico do Prémio e Festival Jovens Músicos.

Como compositor, desempenha o cargo de Compositor Residente no Teatro Nacional de S. Carlos e, na temporada de 2017, foi Artista Associado da Casa da Música.

O seu catálogo inclui obras vocais e música de cena como “Search Songs” (2007) – para soprano e orquestra, com textos de Alexander Search; “From the Depth of Distance” (2008) – para soprano e orquestra, com textos de Walt Whitman e Álvaro de Campos; “Evil Machines” (2008) – uma fantasia musical com libreto e encenação do Monty Python Terry Jones; “Paint Me” (2010) – uma ópera de câmara com libreto de Stephen Plaice e encenação de Rui Horta; “Passeios do Sonhador Solitário” (2011) – uma cantata com libreto de Almeida Faria; e “Lídia” (2014) – um bailado com coreografia de Paulo Ribeiro, encomendado pela Companhia Nacional de Bailado (CNB).

Trabalhos orquestrais recentes incluem “Cercle Intérieur” (2012) – estreada pela Orquestra Filarmónica da Radio France; “Concerto para Trompa” (2013) – estreado no 45th International Horn Symposium; “FrisLand” (2014) – estreada pela Orquestra Sinfónica de Seattle; “Incipit” (2015), para orquestra sinfónica – composta para celebrar os 450 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro e estreada pela Orquestra Sinfónica Brasileira; “O Sotaque Azul das Águas” (2015), co-encomendada pela Orquestra Gulbenkian e pela Orquestra Sinfónica Estadual de São Paulo (OSESP), e “Concerto de Violoncelo” estreado por Filipe Quaresma e a Orquestra Sinfónica Portuguesa (2017).

A música de Tinoco é publicada no Reino Unido pela University of York Music Press e está disponível em dois CDs monográficos gravados pela Orquestra Gulbenkian (Naxos 8.572981, 2013) e pelo Ensemble Lontano (Lorelt 121, 2005).

Outras peças de câmara estão disponíveis em gravações comerciais pelos agrupamentos Arditti String Quartet, Apollo Saxophone Quartet, QuadQuartet, Quarteto Vintage, Galliard Ensemble, Le Nouvel Ensemble Moderne, Sond’Ar-te Electric Ensemble; Royal Scottish Academy Brass, e por Pedro Carneiro.

Para mais informações e exemplos musicais, consulte:

http://www.tinocoluis.com e http://www.uymp.co.uk/composers/luis-tinoco

Clique no seguinte link para ler este A a Z:

A

de Antena 2.

Um refúgio (como ouvinte) e uma casa com a qual me orgulho de colaborar semanalmente.

B

de Bernardo Sassetti.

Quem nos deixa Inquietude como esta (https://www.youtube.com/watch?v=9Lr21vQYBqo ) merece figurar em qualquer A a Z.

C

de Casa da Música.

Outro refúgio incontornável. Um contributo inestimável para o Porto (e para o país).

D

de Drumming Grupo de Percussão.

Completa 20 anos em 2019. Sinto-me feliz e privilegiado pelos meus vários encontros com estes músicos durante duas décadas. E antecipo, com expectativa, alguns reencontros para breve.

E

de ESML.

A minha alma mater e local de trabalho onde vou testemunhando o talento e empenho de tantos alunos e colegas. Vivemos um momento musicalmente feliz, com muitas promessas (e confirmações). Na ESML, tal como em muitos outros estabelecimentos de ensino da música em Portugal.

F

de Facing You.

Um dos meus álbuns de referência, desde que o descobri (ainda em vinil) em casa dos meus pais. Em miúdo, entretinha-me a fazer filmes de animação com bonecos de plasticina, musicados com faixas deste álbum. Os bonecos derretiam com o calor das lâmpadas mas o Keith Jarrett assegurava a temperatura certa para o resultado final (https://vimeo.com/33334363 )

G

de Gulbenkian. Outro refúgio incontornável. Um contributo inestimável para Lisboa (e para o país).

H

de Um Homem na Cidade.

Uma das minhas primeiras aulas de composição. Com a vantagem de viver debaixo do mesmo tecto do professor. (https://www.youtube.com/watch?v=710khuPvq_Y )

I

de Inspiração, Intérpretes.

Dois ingredientes fundamentais para os cozinhados de um compositor.

J

de Jobim.

Um compositor que cozinhava com os melhores ingredientes: https://www.youtube.com/watch?v=zS64Qy6774Q.

K

de Das wohltemperierte Klavier.

Os inquéritos A a Z costumam incluir uma pergunta sobre o que levaríamos para a tal ilha deserta. Aqui está a minha bagagem.

L

de Ligeti. Um grande mestre, uma fonte de inspiração inesgotável.

M

de Mallarmé e Maurice.

Quando a escrita de texto literário e de texto musical se juntam para nos encher a alma com obras como esta: https://www.youtube.com/watch?v=UPdsPhSQy58

N

de Notação.

O que se encontra entre a ideia e a prática. Más opções podem resultar em grandes obstáculos.

O

de Orquestra.

Um instrumento maravilhoso, com possibilidades inesgotáveis.

P

de Prémio Jovens Músicos.

Há 32 anos a descobrir novos talentos e a apoiar o que de melhor se faz nas nossas escolas de música.

Q

de Quartetos de Cordas.

Outro instrumento maravilhoso e, no contexto deste inquérito, um excelente pretexto para não deixar de fora o nome de Bartok.

R

de Remix Ensemble.

Desde a sua criação, uma referência incontornável da música contemporânea nacional, com um reconhecimento crescente (muito merecido) além-fronteiras.

S

de Sagração da Primavera.

Como já gastei o trunfo da “ilha deserta” com a alínea “K”, resta-me esperar que a organização deste inquérito me autorize a inclusão de mais uma partitura na mala de viagem…

T

de Teatro Nacional de S. Carlos.

Entrei neste teatro, pela primeira vez, em 1979 para integrar o elenco da "Trilogia das Barcas” de Joly Braga Santos. Atualmente, tenho a honra e alegria de colaborar com esta casa como compositor residente e de poder acompanhar de perto alguns projetos educativos notáveis, com sede nos Estúdios Victor Córdon.

U

de University of York Music Press.

Uma editora fundada em 1995 por Bill Colleran e David Blake e, também, uma família a que me orgulho de pertencer desde 2005.

V

de Variações Sinfónicas.

Neste A a Z eu tinha de arranjar maneira de não deixar de fora a música de Lutoslawski…

W

de Wozzeck.

Para não cair na fatalidade de associar o “W” a Wagner, aqui fica uma referência a uma das obras-primas da ópera do século XX. Também podia ser Lulu… mas já gastei o “L” com o criador de Le Grand Macabre…

X

de Xanax.

Ferramenta muito útil para enfrentar o primeiro ensaio de uma nova composição (apenas em caso de S.O.S, entenda-se).

Y

de You Must Believe in Spring.

Outro dos meus álbuns de referência. E também não podia deixar Bill Evans de fora. (https://www.youtube.com/watch?v=FTlKzkdtW9I )

Z

de Frank Zappa.

Um indivíduo notável, não só pela qualidade da sua música mas, também, pelo seu humor, irreverência e coragem.

Descobri-o pela mão do meu amigo e colega compositor Carlos Azevedo, que me deu a conhecer o belíssimo álbum The Yellow Shark. Concluo esta lista com um documento precioso, gravado em 1963 no programa televisivo The Steve Allen Show. (https://www.youtube.com/watch?v=1MewcnFl_6Y )

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